quinta-feira, 30 de abril de 2009

O SEGURO SEGURO

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SEGURO FUROU


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Não o conhecia. Ouvi-o pela primeira vez no debate promovido pelo Clube dos Pensadores. Foi para mim uma revelação. Hoje, transformou-se numa certeza, ao ser o único parlamentar a mostrar coragem e honestidade ao votar contra a alteração à Lei de Financiamento do Partidos.
Bem haja, António José Seguro.



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JM
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CRISE, CRISE, CRISE!

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FINANCIAMENTO DOS PARTIDOS POLÍTICOS
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Estou sensibilizado, direi mesmo comovido, para além de me sentir orgulhoso, com a notícia de hoje sobre a nova lei de financiamento dos partidos políticos.
Portugal, o país do nosso Primeiro e dos seus amigos políticos (sejam eles de que partido forem), vive desafogadamente, sem os problemas que afectam os outros países por esse mundo fora. Não temos problemas graves no que respeita à educação, à saúde, ao emprego, ou a qualquer outro sector, diga ele respeito à economia ou ao bem estar e nível de vida dos cidadãos.
A crise de que se ouve falar, não é de todos nem para todos. Portugal, o meu País, não é o país de que falei no parágrafo anterior. No meu, os problemas adensam-se dia-a-dia, o descontentamento popular cresce, as falências das empresas acontecem diariamente, o desemprego é cada vez maior, a fome começa a aparecer, a economia não mexe porque já quase não existe.
Os partidos políticos existentes em Portugal, deveriam servir, em primeira e última análises, o povo Português. Se o povo vive com dificuldades, se o povo não tem dinheiro, se as pessoas começam a ver os seus empregos a desaparecerem, não têm, a classe política e os partidos, o direito de verem os seus rendimentos a subir exponencialmente, ainda para mais se o dinheiro que passam a receber, for pago pelos cidadãos, todos, eu e qualquer um de nós, que vivem com dificuldades.
A nova lei do financiamento dos partidos, das campanhas eleitorais e dos grupos parlamentares, aprovada em tempo recorde por quem vai dela beneficiar, faz aumentar em mais de 55 (cinquenta e cinco) vezes o limite das entradas em dinheiro vivo, permitidas por lei.
Desta forma, faz-se tornar legal uma vergonha que era praticada por toda a gente.
Esta lei, é realmente original, e a sua célere aprovação mostra a transparência em que os nossos parlamentares vivem.
E nunca mais é Outubro!

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JM
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TAXAS DE JURO

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A Banca funciona como as gasolineiras . É a nossa sina e mentalidade do esquecimento propositado de quem regula os preços : custo do dinheiro e custo da gasolina.

Se há aumento das taxas de juro repercute-se no consumidor ( quem contraiu um empréstimo para habitação ) , de imediato. Ao contrário se a taxa de juro baixa , tudo se processa lentamente , quem sofre e é prejudicado é o consumidor . Isto é um roubo , e como se faz tantas leis muitas delas sem aplicação prática e sem interesse nenhum , dever-se-ia regular e penalizar os incumpridores de uma forma exemplar . Os juros cobrados para a compra de casa estão três pontos acima da Euribor! Imponha-se legislação de forma a exigir a actualização automática quer desçam quer subam as taxas de juro. É por isso que uma forma de regulação e de opção seria existir sempre bancos públicos e gasolineiras públicas que definiam o melhor preço para os cidadãos . Deste modo não haveria concertação que vingasse pois as pessoas iriam ao local mais barato , daí por arrasto todos os outros o teriam que fazer ou não tinham clientes. O que se tem passado ao longo dos tempos determina medidas enérgicas e contundentes. Governar é estar atento e olhar pelos direitos dos cidadãos.





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Joaquim Jorge, autor do Clube dos Pensadores

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quarta-feira, 29 de abril de 2009

COITADINHOS

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OLHA PARA A MINHA CARA DE PREOCUPADO
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JÁ NÃO SE PODE TER LUCRO

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LUCROS A CAIR
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Nunca tinha sido notícia como agora.
As empresas a fechar por ficarem insolventes, o emprego a diminuir, o desemprego a aumentar, a fome a fazer a sua aparição.
Nunca como nos nossos dias estes casos tinham sido notícia.
Algumas empresas a diminuir os seu ganhos de tal forma que entram em terreno negativo, despedindo alguns empregados, diminuindo gastos, rentabilizando ainda mais os trabalhadores.

Nunca como agora os lucros das empresas foram notícia.
Outras empresas também a diminuir os seu ganhos, fruto igualmente da crise que tudo desculpa e que é a culpada primeira e última de tudo o que nos acontece, diminuindo igualmente os seus quadros, mas mesmo assim, ganhando milhões mensalmente. É esse o caso da Brisa, que ganhou no primeiro trimestre deste ano, qualquer coisa como quase vinte milhões de euros, diminuindo os seus ganhos trimestrais em mais de vinte por cento.
Tenho pena destas empresas, neste caso a Brisa, mas poderia falar do BCP, do BPI, e outras, que apesar de despedirem alguns quadros, apesar de não contratarem ninguém, não conseguem ter mais que uns meros milhões de euros de lucro, mensalmente.
Isto é que vai uma crise....


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JM
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DELATORES, PROCURAM-SE

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COISAS DA I.G.E. (INSPECÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO)
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Não terá sido feita para isto, mas, acreditando que há em cada um de muitos de nós, um delatorzinho, a I. G. E., depois de a srª Ministra ter sido brindada com ovos voadores, lá veio inquirir os alunos, a ver se ficava a saber quem foi o malandro, o salafrário que teve a lata de instigar ou mesmo fazer tal desacato. A D.G.E., teve um comportamento altamente reprovável, ao instigar os alunos a práticas denunciantes. Mas acontece que cá pelo Norte, coisa que os mandantes se calhar não sabem, somo todos amigos dos nossos amigos e de delatores temos muito pouco.
Está tudo errado na Educação que temos. A I.G.E. não foi feita para avaliar estas coisitas, nem para fazer de guarda-costas da srª Maria de Lurdes.
Foi vergonhosa a atitude da I.G.E., e mais ainda a desculpa que os responsáveis deram para tais práticas. O Ministério da Educação instiga a prepotência, o servilismo e a amedrontação, ou permite, o que vai dar no mesmo.
Nunca mais chega Outubro, para que, se não saírem pelo seu pé, possam sair a pontapé.

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JM
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terça-feira, 28 de abril de 2009

DINHEIRO, DINHEIRO, DINHEIRO

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HÁ-O PARA TODOS OS GOSTOS
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Não havia mas agora há. Este dinheirinho, nosso, que nós pagamos, aparece para pagar a campanha para as europeias. São quatro milhões e meio de euros, para uma eleição a que ninguém quer ir votar.
Mas, tem de ser não é? Para meter mais um deputadosinho do meu partido, vale tudo. Até gastar o dinheiro que tanta falta faz à recuperação económica.
É o regime que temos e que não queremos mudar, que se quiséssemos, bastava votar em conformidade.

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JM
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AS ELEIÇÕES A CHEGAR, O DINHEIRO A APARECER

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MESMO QUE SEJA PARA PAGAR MAIS TARDE
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Vão aparecendo as ofertas, umas atrás das outras. Agora os contemplados são as criancinhas dos 7, 10 e 13 anos, que fequentam a escola pública. Vão poder ir ao dentista de graça. Depois das grávidas e dos idosos, são agora os putos que têm um cheque para pagar a ida ao estomatologista. Ao todo são mais de 25 milhões de euros, que há bem pouco tempo não havia, e que, por obra e graça das eleições, agora aparecem.
Mas, não é assim de quatro em quatro anos? De que nos queixamos?

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JM
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FRAUDE?

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CORRUPÇÃO?
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Mais um caso, ligeiro, em que nota como a seriedade anda arredada dos mandantes do nosso País. O Ministério da Educação, utilizou crianças, utilizou o computador do regime, filmou os dois, e sem o consentimento dos pais dos alunos, usou abusiva e fraudulentamente as imagens, para propaganda política do partido do governo.
Os paizinhos das crianças já pediram explicações, mas, como de costume, o benefício para o PS, que parece fruto de corrupção, já ninguém lho tira, e o prejuízo para todos os outros ninguém vai ressarcir.
Métodos desta jaez não se podem tolerar, muito embora sejam cada vez mais frequentes. Parece estar tudo bem, desde que ninguém dê por isso.

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JM
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DEBATE NO CLUBE DOS PENSADORES

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ANTÓNIO JOSÉ SEGURO / SOFIA BARROCAS
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Estive no GaiaHotel a assistir ao debate com o sr deputado e com a srª jornalista.
O tema, Parlamento, foi bem abordado pelos dois convidados e pelo moderador. Foi um debate elevado, como seria de se esperar.
Gostei muito de ouvir Sofia Barrocas. Na explanação do tema, foi concisa, simples e transparente.
Quanto a António José Seguro, acabou por ser, para mim, uma revelação. A história do Parlamento era do conhecimento da maioria dos presentes, mas a sua exposição foi clara e nada cansativa. Não pertencendo à minha área politico-partidária, o que neste caso é irrelevante, gostei muito de o ouvir.
Na parte do debate correspondente a perguntas e respostas, a calma e paciência do deputado, já que a quase totalidade das perguntas lhe foi dirigida, foi, a par dos bons esclarecimentos dados, a nota a salientar. Muito bem preparado para todas as perguntas que lhe foram feitas, teve por diversas vezes, de se repetir, respondendo às mesmas perguntas, vindas da assistência, que as formulavam de diferentes maneiras.
O moderador, Joaquim Jorge, foi igual a si próprio, preparou muito bem o debate, e foi, como de costume provocador e disciplinador.
Foi mais uma muito boa sessão do Clube dos Pensadores.

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JM
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domingo, 26 de abril de 2009

JÁ SÓ FALTAVA MAIS ESTA, O H1N1 MUTANTE

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A GRIPE DOS PORCOS
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Depois das várias gripes que nos têm assolado, desde a das aves (que criou uma enorme baixa na venda dos frangos) que não tínhamos nada que nos viesse meter medo. Para além das reais dificuldades que vamos tendo no dia-a-dia, estas doenças dos animais domésticos, preocupam imenso, pois que se podem transmitir ao homem. Há por esse mundo fora enormes quantidades de pessoas que foram afectadas ou mortas por terem comido carne de vaca (na época da doença das vacas loucas), carne de galinha (durante a crise da gripe das aves), e outras quaiquer carnes que por doença as tenham contaminado. Este vírus, já matou nos últimos dias oitenta e uma pessoas no México, e já chegou aos EUA.
As doenças provocadas pela ingestão de alimentos contaminados, não é o único problema que nos afecta quando surgem estes casos. Por serem também muito mediáticos, afectam as economias de países ou regiões. Quando surgiu a doença das vacas loucas, o consumo e consequente venda de carne de vaca, desceu consideravelmente. Quando da gripe das aves, foi o consumo das galinhas e frangos que sofreu uma redução enorme. Agora perfila-se o diminuição do consumo e comercialização da carne de porco. Quem vive da produção e comercialização desses produtos, sofre com a redução de lucros, quando não vê mesmo o aparecimento de prejuízos. Mas não são só os comerciantes e produtores dessas carnes que sofrem economicamente com estes casos (neste caso os comerciantes da Bairrada vão sofrer por certo um sério revés). Os consumidores, de uma maneira geral de parcos recursos económicos, vêm reduzidas ou mesmo anuladas as hipóteses de comer carne barata (a de frango e a de porco são as "mais em conta").
No caso actual de gripe suína, sabe-se que, apesar de parecer estar ainda confinada ao continente americano, pode com facilidade chegar ao nosso País. Apesar disso, não se vêm ainda nenhumas medidas de combate ou prevenção. Talvez que, quando morrerem algumas pessoas, as autoridades Portuguesas se lembrem de actuar. Nessa altura será já tarde de mais para as pessoas que tiverem falecido e para os seus familiares.
Infelizmente aqui neste nosso rectângulo é assim, só depois da casa roubada se colocam trancas na porta, ou, como no caso da gripe das aves, inundamos o país de vacinas e já acabaram o prazo, não servindo para nada.

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JM
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sábado, 25 de abril de 2009

CANDIDATURA À CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO


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ELEIÇÕES PARA A CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO ( Dr. Rui Rio)

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Já escrevi várias vezes que gosto do Sr. Dr. Rui Rio. Já escrevi uma vez que gostava de gostar da Srª Drª Elisa Ferreira, mas não gosto.

O Dr. Rui Rio é um dos rostos, porventura um dos mais ruidosos rostos, da oposição nacional ao governo.

A Drª Elisa Ferreira é uma falsa independente, apoiante de um governo que é “inimigo” dos cidadãos e da Região Metropolitana do Porto (pelo menos dos Municípios liderados pelo PSD)

O Dr. Rio tem perfil para ser candidato a Primeiro Ministro.

A Drª Elisa nem de perto, nem de longe.

O Dr. Rio conhece a cidade do Porto como poucos.

A Drª Elisa terá conhecido em tempos.

O Dr. Rio é uma mais valia para a cidade.

A Drª Elisa também não.

Deixando esta senhora de parte, que sobre ela já antes disse o que tinha a dizer, deixo aqui alguns pensamentos meus sobre a candidatura do Dr. Rio a Presidente da Câmara do Porto.

Nenhum outro candidato reúne as capacidades para liderar a cidade como este.

Este homem é imune às polémicas, tem qualidades de direcção política muito grandes, tem perfil para o cargo a que se recandidata e para outros mais elevados, é agora um adepto da regionalização, e é a cara da oposição ao governo tendo como pano de fundo a Câmara e a Metro.

Durante estes dois mandatos, mostrou o que valia, e vale bastante, com erros como toda a gente normal, mas em quantidade muito menor do que o que a oposição lhe atribui, e colocou a cidade a caminhar para uma vida de estabilidade. Terá perdido a batalha contra a desertificação, contra a recuperação económica e contra a quebra de importância Nacional, mas não perdeu a guerra. Tenho esperança que o próximo mandato tenha como mote principal, para além da continuação dos trabalhos feitos, a real recuperação económica e comercial da cidade, e a da quantidade e qualidade dos seus habitantes.

Como homem sério e rigoroso, terá o meu voto, indiscutivelmente.


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JM

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PAIXÃO VIOLENTA

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HOMICÍDIO TRAVESTIDO
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Não é costume, na nossa terra, saber da morte de um oriental. E de morte violenta é ainda mais anormal. Se se disser que é o segundo homicídio, em três dias, envolvendo orientais, então o caso transcende a mais completa normalidade.
O caso do travesti assassino, pode trazer à baila a acusação feita por um sr com responsabilidades no mundo político Português, que usou a expressão para qualificar de forma insultuosa e degradante os jornalistas do Jornal da Noite da TVI. Hoje como nunca os travestis estão na boca do mundo. Uns matam politicamente, outros efectivamente.
Tudo isto deverá ser classificado de crime passional.
Todos o farão com, e por paixão.

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JM
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sexta-feira, 24 de abril de 2009

TRAVESTIDOS

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TVI - JORNAL DA NOITE
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Gostei de ver o dr Medina Carreira a zurzir no governo, a fazer coro com a d. MMG. Segundo este ilustre do nosso País, um dos mais esclarecidos que por cá há, estamos mal e vamos ficar pior.
Não largam o nosso Primeiro (a TVI) e fazem bem, que é para isso que fazem jornalismo, que deve ser isento. Foram largos minutos a bater no homem, com o comentador de serviço a ajudar bastante à festa.
Mais uma vez, gostei deste jornal de sexta-feira.

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JM
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ONDE ESTAVAS TU, JOSÉ, NO 25 DE ABRIL?

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"DESENFIADO" EM CASA
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Na altura, estava na tropa, no Hospital Militar do Porto, onde prestava serviço. Na noite de vinte e quatro para vinte e cinco, deveria fazer noite de serviço. Como de costume, saí na hora de jantar e "esqueci-me" de voltar. Às sete da manhã do dia vinte e cinco, telefonaram para minha casa a dizer que tinha havido uma revolução. Aflito, com a lembrança do dezasseis de Março em que o alvoroço tinha sido enorme e a "luta" contra a revolução intensa e dura, corri para o hospital. Cheguei pelas sete e quarenta e cinco. Nada se passava, tudo estava normal, ninguém sabia de nada. Os portões abertos, ao contrário da anterior intentona do dia dezasseis. Na altura, quem se tivesse "desenfiado", tinha "lerpado". Comigo correu tudo bem, ninguém deu por nada.
Só mais tarde, pelas nove da manhã, soubemos que alguma coisa tinha acontecido. Só depois nos apercebemos, porque nos disseram, que a chamada liberdade tinha chegado.
Só muito mais tarde, no meio da euforia, nos fomos apercebendo, de que durante algum tempo, outros opressores nos estavam a tentar condicionar. Só passados anos, acabamos por verificar, que nos enganaram, que substituiram um opressor por outros que se revezam, a ver quem mais "chupa" o nosso povo. Só passados muitos anos, acabamos por saber que ninguém quer o nosso bem, todos querem o nosso dinheiro, à custa do nosso bem estar, dizendo-nos que agora estamos em liberdade.

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JM
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D. MANUELA E A REGIONALIZAÇÃO

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PRIORIDADES
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Para a chefe do PSD, a regionalização, se bem que sempre falada e discutida, não é prioritária. Esquece a D. Manuela, que o País precisa de uma descentralização grande e urgente. E que essa descentralização não se faz por causa dos detentores do poder, que não querem sair do Terreiro do Paço, nem deixam que os poderes que detêm, por mais pequenos que sejam, saiam da beira deles ou do seu controlo. Por isso, só uma regionalização, pode acabar com esse estado de coisas, acabando com a hipótese do poder estar noutro lado que não seja a região para a qual tem e deve, servir.
A D. Manuela está enganada. Grande parte dos filiados no seu partido, e nos outros também, já viram as vantagens que a regionalização tem. Estará na hora da senhora também ver.

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JM
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quinta-feira, 23 de abril de 2009

DESEMPREGO

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NÚMEROS QUE ASSUSTAM
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Não param de subir o números de desempregados em Portugal. Por certo que o mesmo acontece em todo o mundo por causa da crise global.
Em Portugal, que é o que nos interessa, só no último ano, subiu quase 24%. Números assustadores.
O governo não parece ter resposta para esta crise, e a oposição diz que tem, mas como estamos em ano de eleições, deve ser só para votante votar. As previsões para este ano, são catastróficas, embora o nosso Primeiro entenda que estamos no bom caminho. Como se dizia há anos, Portugal estava à beira do abismo, agora, com este governo, deu um passo em frente.

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JM
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ENTREVISTA NA RTP A JOSÉ SÓCRATES

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O primeiro-ministro mais uma vez enviou recados , tentou condicionar e evitar o envolvimento do Presidente da República de forma a não fazer tantas criticas e que essas serão entendidas como uma ajuda à oposição e a Ferreira Leite . Desta forma procura neutralizar o PR , contudo o Presidente tem todo o direito e dever de falar verdade e, dizer umas verdades sejam ou não favoráveis aos ideais deste governo. Se essas afirmações têm mais eco do que as da chefe da oposição esse não é um problema dele.

Falou-se muito de medidas para o futuro mas falou-se pouco no presente e no que se fez ou deveria ter feito. Os portugueses querem efeitos práticos , e já , não palavreado.
Procurou com a sua mestria contornar e fazer de conta em relação às divergências com Cavaco Silva. Todavia as criticas sustentadas e preocupantes da deterioração económica e social são evidentes . A habitual aproximação ao PR , na sua árdua tarefa de cooperação institucional interesseira , empurrando o PSD para fora e considerando-o o vilão.
Relativamente às contas públicas foi conseguida a sua redução mas à custa da classe média . As medidas sociais : complemento social para idosos ; apoio pré-natal ; novos empregos ; etc. , foi um bom momento .
Por fim o Freeport ao dizer que confia na justiça , já percebi que tudo não passará de mais um folhetim como tantos outros . A justiça em Portugal favorece os poderosos e influentes . Mas veio-me à ideia uma coisa , se o que se está a passar com este primeiro-ministro se passasse com outro qualquer já tinha sido demitido em duas penadas . Vitimizou-se atacando a TVI ( jornal Nacional de Sexta-feira ) e o jornal Público.
A sensação que fiquei é que falou-se pouco do que os portugueses gostariam de ouvir .

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Joaquim Jorge ( CLUBE DOS PENSADORES, onde pode ler comentários)

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O PROVEDOR

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TUDO NA MESMA
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Continua tudo igual. Ninguém se entende nem vai entender. Cada um propõe o seu cabdidato e só à segunda volta se vai saber quem vai ser o Provedor.
À Cautela o PSD lá vai dizendo que o candidato do PCP é um bom candidato... Pode ser que assim tire votos ao candidato do PS.
Não há dúvidas que a porca da política continua por cá. Tanta teta e tantos candidatos a mamar. Até as tetas parecem poucas.

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JM
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PENSAMENTOS REACCIONÁRIOS VIII

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TABELA DE PREÇOS E MULTAS
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MÃO NA MÃO, VINTE E CINCO TOSTÕES
MÃO NAQUILO, QUINZE ESCUDOS
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A tabela de prendas máximas que os funcionários públicos podem receber sem pagar imposto, vai ser publicada em breve. Assim vão os trabalhadores da função pública ficar a saber se podem ou não receber, pelo favorzito prestado ao contribuinte, a garrafinha de vinho a martelo que ele lhe quiser ofertar. Segundo a tabela, provavelmente, o favorzito prestado, pode só valer uma qualquer prendita da loja dos trezentos ou dos chineses. Vamos assim ver, em breve, afixadas nas paredes das repatições, as ditas tabelas. Para favores maiores, as canetas, as garrafas de bom wiskky e os cristais Atlantis podem ser um exemplo, mas como na maior parte das situações é a notita que circula, os valores em dinheiro (valores máximos para não haver especulação) também estão consignados na tabela. Valores mais elevados que os da tabela, serão considerados corrupção e sijeitos a sanções elevadas. Qualquer garrafa de vinho corrente ou a martelo, será aceite facilmente, para uma reserva ou superior, tem de se ter cuidados redobrados. Deverão os trabalhadores que forem sujeitos a prendas, consultar a tabela sempre que as mesmas lhes sejam ofertadas, pois que se estiverem acima do tabelado, deverão ser recusadas e pedir para que sejam trocadas por umas de valor inferior.
O Concelho da Prevenção da Corrupção, tem na realidade muito boas ideias. Pena que esta seja uma ideia copiada.
Faz lembrar a tabela de multas da PSP, do ano de 1953, na qual estavam descritas as multas a aplicar a quem fosse encontrado na via pública em determinadas circunstâncias.



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LEI CONTRA A CORRUPÇÃO


O BLOCO FEZ, O PS APROVOU
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Na realidade não tinha percebido muito bem a razão da aprovação da proposta sobre o sigilo bancário feita pelo BE, pelo PS. Outras propostas, apresentadas por outros partidos, e que não tinham esta leitura, não foram aprovadas.
Agora entendi. Tira-se com uma mão, e dá-se com a outra. Finge-se com toda a desfaçatez do mundo que se faz o que se não faz. Só os contribuintes individuais terão as suas contas bancárias sobre o escrutínio do Fisco. As empresas, ficarão mais protegidas do que com a lei actual, não podendo a DGCI aceder às suas contas sem autorização de um tribunal.
Foi aprovada na generalidade, e só se espera que na especialidade, esta proposta obtenha tantas alterações que fique irreconhecível.
Toda a gente sabe das manobras em que o nosso primeiro é perito, aqui mais uma vez demonstradas à saciedade.
Querem enganar quem? Querem proteger quem?
Isto é de um gozo tremendo, que me faria rir, se esta anedota não fosse infelizmente verdadeira.
Mais uma vez pergunto:
- Vamos ou não fazer com que o sr Primeiro saia pelo seu pé? Ou, será preciso dar-lhe um pontapé?



A ARROGÂNCIA DE ALBERTO JOÃO
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COISAS DAS ELEIÇÕES
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A exemplo do nosso Primeiro de Portugal, o Primeiro da Madeira, também é arrogante. Mas tem uma arrogância legítima de quem tem mais de trinta anos de poder, sempre com votos que lhe dão maioria absoluta. Ao contrário do outro, é inteligente e luta pela qualidade dos seus conterrâneos. Basta ver o que era a Madeira há trinta anos e o que é agora.
Dentro do seu partido, governa com braço de ferro, ao contrário da liderança nacional. Quem manda é ele, e assim é que deve ser. Pena que não esteja no Continente, e a sua política seja dirigida à "sua" ilha. Se cá estivesse, outro galo cantaria no nosso governo.
Ainda gostava de o ver a concorrer ao lugar da srª D. Manuela. Seria, sem dúvida, uma lufada de ar fresco no partido e na política Nacional.
Na realidade é ele, a par de outro que hoje concorre à Câmara da capital, a pessoa mais importante do PSD.



CAVACO RALHOU
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VEIO TARDE A INDIGNAÇÃO
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Ao fim deste tempo todo, quatro anos e meio de governação do sr Pinto de Sousa, e depois de toda a oposição ter dito dia após dia que assim não podia ser, o nosso Presidente, que nos tinha habituado a uma postura comprometida, distante, lenta, conciliadora, e outras de igual modo moles, veio mostrar-se zangado com a governação e com quem gravita em torno dela, e deu um ralhetee quase que deu tau-tau no nosso Primeiro. Chamou os bois pelos nomes e colocou a culpa do estado a que chegamos em quem a tem.
Vem esta posição tarde de mais, já a deveria ter tido quando a crise se mostrou irreversível.
Tem razão o Presidente no que diz, já todos o sabemos, já todos o andámos a dizer há anos, mas para que serve esta indignação?
A meu ver, também não adianta nada esta tomada de posição do Presidente, porque o sr Sócrates é irritantemente desobediente, e estupidamente arrogante, e nada sabe fazer que não seja com propaganda enganosa e delirante, e porque o sr Cavaco não manda realmente nada, sendo quase uma figura decorativa pelo menos no que concerne à governação, como muitos antes também o foram.
A nós só nos resta não votar no sr Primeiro, e assim acabar com esta fantochada.
Mas ainda vamos ter de penar mais seis meses.



CRIME, HE SAID. THE PRIME-MINISTER IS CORRUPT!
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CORRUPÇÃO AO MAIS ALTO NÍVEL
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A TVI mostrou para quem quis ouvir e ver, o filme onde o sr Smith disse que o nosso Primeiro é corrupto. E di-lo com todas as letras, com todos os esses e erres. Não tem que enganar, está lá preto no branco.
Que vai fazer agora o nosso Primeiro?
Que vai dizer agora a namorada do nosso Primeiro?
Que vai o povo fazer agora que se ouviu e viu a acusação maledicente.
Vamos ter processo?
Vamos ter uma crónica, no caso de o assunto poder caber no jornalismo português já que não cabe na lei, a falar do assunto que todos ouvimos?
Vamos votar noutro que não o nosso actual Primeiro?
Noutros tempos o comentário que se dirigiria ao sr Pinto de Sousa seria, "o sr Primeiro, deve obviamente demitir-se"

Esperemos as cenas dos próximos capítulos.



A IMPORTÂNCIA DO DISPARATE
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A IMPORTÂNCIA DO DISPARATE
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Digo eu que dar importância ao que o homem diz, é disparatado. Pensar que o homem ainda tem importância é outro disparate. Já se deveria ter calado há muito, e ter-se remetido à sua actual insignificância. Hoje já nem os do seu partido lhe ligam por aí além. Pode parecer que não gosto dele, e que porventura nunca gostei, e se realmente parece é porque é verdade.
O disparate de agora não tem realmente importância, mas chateia que ainda lhe dêem alguma relevância.
Dizer que o nosso Primeiro não está a ser patriótico mas sim nacionalista, quando apoia Durão, é uma ideia que não cabe na cabeça de ninguém, só mesmo na dele, do Soares que foi amigo, quando o povo pensava que estava com ele. Ainda por cima com a conotação que a palavra nacionalista pode ter.
E isto ainda agora está a começar. Que mais o ouviremos dizer sobre os seus pares?
Será que se vão zangar as comadres?



PSD E O PARLAMENTO EUROPEU II
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AS ESCOLHAS DA DRª MANUELA II
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Vá-se lá saber porquê, a senhora escolheu o s Rangel. É o menino bonito da drª Manuela. Já o tinha escolhido para comandar os seus pares na Assembleia da República.
A meu ver uma má escolha de então, ficou muito aquém do seu antecessor (não é que esteja a fazer um mau trabalho agora, mas o outro era bem melhor), e uma má escolha agora, pois terá uma derrota anunciada no confronto com Vital Moreira.
Eu gostaria de estar enganado, eu gostaria de, daqui a uns meses vir aqui, humildemente, falar do meu erro de apreciação, de vir dizer que afinal a escolha tinha sido boa, mas não me parece possível. O candidato, apesar de inteligente e de parecer ter boas ideias, não tem carisma.
O nome mais falado nestes dias, nem chegou a ser considerado pela chefe do partido, e pela primeira vez, a drª Manuela, teve uma reacção negativa de alguns dos seus segundos, muito embora, na apresentação do nome, tudo se tenha calado e ninguém fez ondas, ou ainda a senhora se zangava e não haveria lugares para os que os esperam.
Nada tenho contra o actual cabeça de lista do PSD. Realmente as suas últimas prestações têm sido razoáveis, tem vindo a melhorar, a argumentação tem melhorado, e tem vontade e capacidade, mas havia tantos outros nomes melhores e mais capazes para esta luta, que me parece mais um erro da drª. Mas mais à frente é que se vai ver.
Parece-me que só o partido do governo fica a ganhar com esta candidatura.



OS LIMITES
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DA DECÊNCIA E NÃO SÓ
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As acções de formação visam levar os funcionários a terem um atendimento perfeito, uma postura impecável e um aspecto que não fira quaisquer susceptibilidades.
Firmas há que optam pelo uso de traje de trabalho (farda), que em muitos casos é de um bom gosto tremendo.
As normas por que se rege qualquer firma, devem ser do conhecimento de todos os trabalhadores, ainda antes de começarem a trabalhar.
Devem ser dados aos trabalhadores, caso não exista traje obrigatório de trabalho, a liberdade e o discernimento para, em qualquer circunstância, tomarem a opção certa, dentro das normas impostas pela entidade patronal.
A partir daí, não devem restar dúvidas sobre o que é permitido ou proibido, de molde a que todos saibam das "linhas com que se cosem".
Apesar de, neste caso, parecer ser posta em causa a liberdade de cada um usar o que lhe der na real gana, é certo que infelizmente há cada vez mais pessoas que não sabem os limites a que se devem impor, para não ferirem as regras de bem estar num local de trabalho, ainda mais se for, como é o caso, de atendimento ao público.
Os aspectos de postura pessoal são muito importantes, assim, torna-se necessário descrever ao pormenor, o que para muitos é mais do que evidente, podendo assim provocar reacções adversas dos que, com menos formação para entenderem estes problemas de gestão, entendam não haver qualquer razão para colocar por escrito certos limites. Para além disso, estamos a falar de uma situação que se vive em Faro, numa das zonas de melhor clima do País, e que pode levar a uma mais que ligeira vontade de alguns, de misturar traje de trabalho com traje de passeio ou veraneio.
Sou assim levado a concordar com a atitude dos responsáveis pela Loja do Cidadão de Faro, e a não entender o porquê de esta situação ser considerada notícia.


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(In, O Primeiro de Janeiro, 23-04-2009)

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JM
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quarta-feira, 22 de abril de 2009

COMO SE FORA UM CONTO

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UMA LÍNGUA FALADA POR DUZENTOS MILHÕES DE PESSOAS.

UMA NAÇÃO COM QUINZE MILHÕES DE GENTE AMBICIOSA E TRABALHADORA.

UM PAÍS SUBDESENVOLVIDO.

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Estão na moda os jogos de computadores. Há-os de todos os géneros.

Em alguns, é até possível construir uma vila, uma cidade, um país ou uma vida, virtuais e paralelos aos existentes.

Assim, comecei a imaginar, sem jogo nem computador, o meu país de sonho, com as minhas cidades de sonho, e que vida aí poderia ter.

Comecei devagar, delineando a situação geográfica e climática. Poderia ficar situado no hemisfério norte e com um clima temperado. Isto do clima é importante porque ninguém gosta de extremos e eu muito menos. Temperaturas nem altas de mais, nem baixas de mais, nem muita chuva nem chuva a menos. Temperaturas negativas só mesmo nas terras mais altas, que eu queria que tivesse, onde a neve caísse e eu pudesse brincar com ela. Temperaturas altas também, mas sem passar os trinta e poucos no pico do verão para poder ir a banhos, à praia ou à piscina. Para isso seria preciso, ter montanha, uma serra pelo menos, ou duas, razoavelmente altas para ter neve, e outras mais baixas para fazer montanhismo que é coisa que gosto muito, e mar, muito mar com praias de areia. Não queria ter a temperatura da água do mar muito baixa, mínimo de quinze ou dezasseis graus, nem muito alta, aí até aos vinte e dois, que tomar banho em sopa não gosto muito. Já agora colocava de onde a onde, rios, riachos, ribeiros, lagoas, albufeiras, rias, e mais que fosse com água, nas mais diversas situações de terreno, desde planícies até gargantas fundas entre montanhas. Colocava serras e montes das mais variadas configurações, com vertentes viradas para todos os pontos cardeais, grandes planícies e planaltos diversos. Fazia com que o meu país, fosse diminuindo de altitude até acabar à altura do mar, com alguns pontos altos, promontórios, com o mar a bater lá em baixo para que a costa fosse menos monótona e ganhasse encanto. Não queria um país muito grande, aí uma coisa com cerca de cem mil metros quadrados e com menos de dois mil quilómetros de costa marítima. Aproveitava também para colocar umas quantas ilhas, de diversos tamanhos e características, onde as pessoas pudessem viver de forma diferente umas das outras, e até melhor, se assim o entendessem.

Acabado de construir a parte física do meu país, colocava-lhe gente afável, acolhedora, algo ambiciosa, com um bom ambiente social, com um nível de segurança elevado, não esqueçamos que seja onde for a criminalidade aparece, por todo o lado gente inteligente, trabalhadora e competente. Para aí uns quinze milhões de pessoas, sendo que um terço delas trabalharia e viveria fora do país, para que de uma maneira ou de outra, ajudassem os que aqui ficam, com dinheiro, conhecimentos externos, novas vivências etc.. Para completar, fazia-os falar uma língua que mais uns duzentos milhões de pessoas também falassem no mundo inteiro, para que pudessem estar bem acompanhados nas relações internacionais.

Como o país tem um clima maravilhoso de contrastes temperados, a agricultura seria pujante. Seríamos auto-suficientes na carne, nos legumes, no vinho, na água, no leite, no azeite, e em todos os outros arigos necessários à sobrevivência. Com uma costa tão grande seria impensável que não tivéssemos uma frota pesqueira à altura, pelo que também de peixe e seus derivados, estaríamos bem servidos.

A nossa economia seria florescente, pois que com esta capacidade produtiva o comércio e a industria estariam em alta, com uma estrutura productiva de primeira água. As exportações para outros países seriam uma constante. Como temos uma costa marítima tão grande, a nossa frota mercantil seria uma das maiores, sendo os nossos portos centros nevrálgicos de saída e entrada de mercadorias de e para todo o mundo. Por via disso, os transportes e comunicações ferroviários e terrestres, seriam rápidos, seguros, modernos e eficazes.

Já agora que estou nesta construção virtual, dava ao meu país uma história cultural com muitos séculos, e um património em conformidade com esse tempo todo.

As cidades, as vilas e as aldeias, seriam bonitas, arejadas, com um nível de qualidade de vida superior, e governadas por pessoas dedicadas à coisa pública. A vontade de bem servir seria apanágio de todos os dirigentes e governantes. A seriedade nas relações, a educação esmerada, e as poucas diferenças sociais, fariam com que a corrupção não existisse. O governo geral, trabalharia para o bem do país, no seu todo, e não para só para o bem de alguns.

As pessoas viveriam felizes …

Aqui parei. Afinal estava a falar do meu País, já construído, já feito, já existente.

A grande diferença para o que eu construí, estava só nas pessoas que dirigem e governam, o resto era tudo igual.

As pessoas do meu País real, são da mesma forma trabalhadeiras, acolhedoras, inteligentes, ambiciosas e pacíficas. Mas as pessoas que nos governam e nos dirigem, e mandam, são incultas, incapazes e com características autistas, asfixiam a economia, destruíram a agricultura salvando-se por pouco a vitivinicultura, acabaram com as pescas o que é uma vergonha para um País que com a costa que tem deveria estar virado para o mar, não têm objectivos estratégicos, deixaram que a estrutura productiva ficasse velha e caduca, permitiram que o turismo, continuasse sazonal e fraco apesar das enormes potencialidades do nosso território. As pessoas que nos governam e nos dirigem tentam transformar-nos em cidadãos quase medíocres, e nós vamos deixando.

Poderíamos ser um dos países mais ricos do mundo, aproveitar a força trabalhadora dos quinze milhões da nossa nação, e a classe dirigente transformou-nos em subsídio dependentes e nos coitadinhos da Europa. Somos um País sub-desenvolvido, onde os interesses, a corrupção e o compadrio fazem parte do dia-a-dia. Os nossos emigrantes, um terço da nação, quase esqueceram o seu país de origem, e são altamente produtivos e bem considerados nos seus países de acolhimento, e as segundas gerações quase não sabem quem nós somos. O País abandonou-os.

Podíamos ser um dos países mais ricos e evoluídos do mundo, como no meu sonho virtual, mas não somos, e a culpa é só nossa, que nos deixamos levar e governar assim.


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(In O Primeiro de Janeiro, 22-04-2009)


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JM

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terça-feira, 21 de abril de 2009

O NOSSO PRIMEIRO NÃO CALA JORNALISTAS

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SÓCRATES PROCESSADO
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Coitado do nosso Primeiro. Na brilhante entrevista (só quem não viu pode dizer o contrário) que deu à televisão do estado, parece ter injuriado os jornalistas do jornal da noite da TVI. Foi por certo sem querer, que o homem não é destas coisas. Mas a d. Manuela M Guedes, não gostou nada e não está pelos ajustes e vai processá-lo.
Caramba, não param as campanhas de várias cores contra o pobre do homem.
Entretanto durante a entrevista, ficou-se a saber como está bem o nosso País, e como temos a sorte de ter tão magnífico estadista a dirigi-lo. Decididamente, se o sr Primeiro continua assim, ainda acabo a votar nele.

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JM
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AH, AH, AH,AH

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AFINAL OS CULPADOS SÃO OUTROS POR CERTO
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A pequena montanha pariu um ratito dos muito pequenos. Tudo em escala reduzida!
Nada entendo da "fazedura" dos preços dos combustíveis que diariamente utilizo. Sou, como a maioria do povo Português, um ignorante neste assunto. Quanto à subida e descida do preço cobrado ao consumidor, entendo tanto como de lagares de azeite. Mas de uma coisa, eu e todo o povo do País, entendemos, porque o vivemos no dia-a-dia. Entendemos que alguma coisa deve estar mal, para que quando o preço do petróleo sobe, o preço da gasolina e do gasóleo sobem quase de imediato, e quando o petróleo desce, o preço dos combustíveis demoram muito tempo a descer. E há outra coisa que nós sabemos, é que havendo três ou quatro "marcas" de combustíveis, será muito difícil que os preços sejam exactamente iguais em qualquer uma delas, e que a partir de uma certa data, à cerca de nove meses, e por força dos protestos das pessoas e dos meios de comunicação social, esses preços começassem a variar nas milésimas, para parecer não haver concertação.
Há outra coisa ainda que eu sei, eu e todos os Portugueses, é que para se chegar à conclusão de que não há concertação de preços em Portugal,quando toda a gente vê que só pode haver, não seriam por certo necessários nove meses de estudos.
Não sei quem paga os salários aos senhores da Autoridade da concorrência, por certo somos nós todos, incluindo as horas extraordinárias do enorme trabalho que que esta Autoridade produziu, mas, dados os resultados que se encontram à vista de toda a gente, até parece que mais alguém pagou, e não terá sido pouco, para obter o relatório agora apresentado. Eu sei que não pode ter sido assim, só as conspurcadas más línguas de alguns o poderiam insinuar, todos os elementos, em especial os que mandam mais, são de uma honestidade a toda a prova, mas lá que parece que alguém, ou muita gente, enriqueceu ilicitamente, parece!
O melhor seria explicarem ao pormenor, porque é que entendem que não há cartel na fixação de preços, e a maneira exacta, em termos que eu um burro pouco inteligente perceba, das contas a fazer para que se possa subir e descer os preços da gasolina e do gasóleo.

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JM
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segunda-feira, 20 de abril de 2009

LEI CONTRA A CORRUPÇÃO

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O BLOCO FEZ, O PS APROVOU
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Na realidade não tinha percebido muito bem a razão da aprovação da proposta sobre o sigilo bancário feita pelo BE, pelo PS. Outras propostas, apresentadas por outros partidos, e que não tinham esta leitura, não foram aprovadas.
Agora entendi. Tira-se com uma mão, e dá-se com a outra. Finge-se com toda a desfaçatez do mundo que se faz o que se não faz. Só os contribuintes individuais terão as suas contas bancárias sobre o escrutínio do Fisco. As empresas, ficarão mais protegidas do que com a lei actual, não podendo a DGCI aceder às suas contas sem autorização de um tribunal.
Foi aprovada na generalidade, e só se espera que na especialidade, esta proposta obtenha tantas alterações que fique irreconhecível.
Toda a gente sabe das manobras em que o nosso primeiro é perito, aqui mais uma vez demonstradas à saciedade.
Querem enganar quem? Querem proteger quem?
Isto é de um gozo tremendo, que me faria rir, se esta anedota não fosse infelizmente verdadeira.
Mais uma vez pergunto:
- Vamos ou não fazer com que o sr Primeiro saia pelo seu pé? Ou, será preciso dar-lhe um pontapé?

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JM
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CAVACO vs SÓCRATES

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CAVACO vs. SÓCRATES

Recados à parte, José Sócrates não tem que ficar zangado e aborrecido. O que Cavaco Silva disse sobre a situação económica do país e da crise, são verdades irrefutáveis . Culpados à parte José Sócrates não tem muito poder de encaixe . Os problemas enumerados pelo Presidente, não são só culpa do Primeiro- Ministro alguns foram-se eternizando e são da época cavaquista.

Mas deve-se dizer a verdade, goste-se ou não, a verdade deve ser o primado da democracia. E, não dissimular, fazer de conta manipular ou omitir. Aqui é que está a verdadeira diferença de estilo entre Cavaco e Sócrates que poderá levar a imprevisibilidade às eleições que se avizinham. Manuela Ferreira Leite tem assim um aliado que não estava a contar e que muito útil lhe pode ser, tendo em conta os rombos constantes na sua armada.

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(Joaquim Jorge - CLUBE DOS PENSADORES)
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domingo, 19 de abril de 2009

TABELA DE PREÇOS E MULTAS

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MÃO NA MÃO, VINTE E CINCO TOSTÕES
MÃO NAQUILO, QUINZE ESCUDOS
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A tabela de prendas máximas que os funcionários públicos podem receber sem pagar imposto, vai ser publicada em breve. Assim vão os trabalhadores da função pública ficar a saber se podem ou não receber, pelo favorzito prestado ao contribuinte, a garrafinha de vinho a martelo que ele lhe quiser ofertar. Segundo a tabela, provavelmente, o favorzito prestado, pode só valer uma qualquer prendita da loja dos trezentos ou dos chineses. Vamos assim ver, em breve, afixadas nas paredes das repatições, as ditas tabelas. Para favores maiores, as canetas, as garrafas de bom wiskky e os cristais Atlantis podem ser um exemplo, mas como na maior parte das situações é a notita que circula, os valores em dinheiro (valores máximos para não haver especulação) também estão consignados na tabela. Valores mais elevados que os da tabela, serão considerados corrupção e sijeitos a sanções elevadas. Qualquer garrafa de vinho corrente ou a martelo, será aceite facilmente, para uma reserva ou superior, tem de se ter cuidados redobrados. Deverão os trabalhadores que forem sujeitos a prendas, consultar a tabela sempre que as mesmas lhes sejam ofertadas, pois que se estiverem acima do tabelado, deverão ser recusadas e pedir para que sejam trocadas por umas de valor inferior. O Concelho da Prevenção da Corrupção, tem na realidade muito boas ideias. Pena que esta seja uma ideia copiada.
Faz lembrar a tabela de multas da PSP, do ano de 1953, na qual estavam descritas as multas a aplicar a quem fosse encontrado na via pública em determinadas circunstâncias.

Aqui está a dita tabela:



























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JM
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sábado, 18 de abril de 2009

ESPANTOSO ESPANTO

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A DRª MANUELA CONCORDA
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Lá o facto de concordar, nem se pode dizer que seja uma notícia.
Mas parece que já o é ao concordar "inteiramente".
Mas será que alguém acredita que a drª Manuela seria capaz de não concordar por inteiro e subscrevendo totalmente, o que diz o sr Presidente?
A nossa "dama de ferro" lê e escreve pela mesma cartilha do Chefe de Estado, pelo que a não notícia nem deveria ser falada.
Ah, mas estamos em tempo de eleições, e para os políticos é preciso falar, aparecer, sair nos jornais e na televisão, dizer seja o que for para que alguém se lembre que existem.
Enfim, é o que temos, e temos de os aturar. Aos políticos e aos jornalistas, para quem tudo é notícia, mesmo o que não é.

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JM
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A ARROGÂNCIA DE ALBERTO JOÃO

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COISAS DAS ELEIÇÕES
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A exemplo do nosso Primeiro de Portugal, o Primeiro da Madeira, também é arrogante. Mas tem uma arrogância legítima de quem tem mais de trinta anos de poder, sempre com votos que lhe dão maioria absoluta. Ao contrário do outro, é inteligente e luta pela qualidade dos seus conterrâneos. Basta ver o que era a Madeira há trinta anos e o que é agora.
Dentro do seu partido, governa com braço de ferro, ao contrário da liderança nacional. Quem manda é ele, e assim é que deve ser. Pena que não esteja no Continente, e a sua política seja dirigida à "sua" ilha. Se cá estivesse, outro galo cantaria no nosso governo. Ainda gostava de o ver a concorrer ao lugar da srª D. Manuela. Seria, sem dúvida, uma lufada de ar fresco no partido e na política Nacional.
Na realidade é ele, a par de outro que hoje concorre à Câmara da capital, a pessoa mais importante do PSD.

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(Também no blogue AVENTAR, onde pode ler comentários)

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JM
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CAVACO RALHOU

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VEIO TARDE A INDIGNAÇÃO
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Ao fim deste tempo todo, quatro anos e meio de governação do sr Pinto de Sousa, e depois de toda a oposição ter dito dia após dia que assim não podia ser, o nosso Presidente, que nos tinha habituado a uma postura comprometida, distante, lenta, conciliadora, e outras de igual modo moles, veio mostrar-se zangado com a governação e com quem gravita em torno dela, e deu um ralhete e quase que deu tau-tau no nosso Primeiro. Chamou os bois pelos nomes e colocou a culpa do estado a que chegamos em quem a tem.
Vem esta posição tarde de mais, já a deveria ter tido quando a crise se mostrou irreversível.
Tem razão o Presidente no que diz, já todos o sabemos, já todos o andámos a dizer há anos, mas para que serve esta indignação?
A meu ver, também não adianta nada esta tomada de posição do Presidente, porque o sr Sócrates é irritantemente desobediente, e estupidamente arrogante, e nada sabe fazer que não seja com propaganda enganosa e delirante, e porque o sr Cavaco não manda realmente nada, sendo quase uma figura decorativa pelo menos no que concerne à governação, como muitos antes também o foram.
A nós só nos resta não votar no sr Primeiro, e assim acabar com esta fantochada.
Mas ainda vamos ter de penar mais seis meses.

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(Também no Clube dos Pensadores, onde pode ler comentários)

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JM
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sexta-feira, 17 de abril de 2009

PENSAMENTOS REACCIONÁRIOS VII


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.A CAÇA AO DESGRAÇADO

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DGI MUITO ACTIVA CONTRA OS PEQUENOS
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A DGI anda muito activa. Em pouco mais de um mês enviou milhares (mais de seis mil) de notificações a gestores, para pagar o que as firmas que geriram, e que falindo não têm bens para o fazer, devem ao fisco.

Este é um caso extraordinário, para usar um termo caro ao nosso Primeiro. As firmas que têm uma responsabilidade limitada à empresa, por isso são "..., lda.", l.i.m.i.t.a.d.a, deixaram de o ser e agora os zelosos fiscais, vão buscar a casa dos gestores ou gerentes dessas empresas, micro e médias, o dinheiro das dívidas da empresa (coimas fiscais), o que nunca deveriam poder fazer.

O gerente ou gestor, já não tem direito a subsídio de desemprego, aquando do terminus da actividade da empresa, apesar de descontar para isso. Dizem que desconta menos um por cento e por isso já não tem direito a nada. Mas descontam practicamente como qualquer outro trabalhador.

Estas coisas só acontecem porque esses gestores e gerentes não são muito ricos e não têm influência, nem capacidade de subornar, influenciar, contornar, contestar ou negociar. Muitos não passavam de meros empregados sem muito poder de decisão (às vezes em nenhum) e muitas vezes com ordenados em atraso, porque senão, se tivessem essas capacidades ou esse dinheiro e poder, acontecia-lhes o mesmo que está a acontecer às instituições bancárias que viram o IVA perdoado em cerca de quatro milhões de euros, por "falta de meios" do fisco.

Que fazem as associações de comerciantes pelos seus associados? Como os defendem neste caso? Não os vejo a fazer seja o que for que tenha cabeça, tronco e membros.

Depois admiram-se que os ditos gestores, aflitos, tentem vender o pouco que têm para que esse bem não seja penhorado.

Este é o saque a que temos direito com o governo que nos (des)governa. O que o estado quer é cobrar multas, taxas e impostos, seja de que maneira for.

Desta forma, da forma que o governo impôe, isto está a ir longe de mais.

Temos de os fazer parar, à boa maneira do nosso Primeiro: seja de que maneira for!

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RAIOS PARTAM OS MEDICAMENTOS

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A MANIA DAS GRANDEZAS
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Isto das farmácias se quererem sobrepor aos médicos não pode acontecer. Os senhores doutores médicos é que sabem se o medicamento que receitam pode ou não pode ser substiuído por outro. Esta coisa de se querer beneficiar os doentes arranjando medicamentos mais baratos não beneficia ninguém, nem médicos, nem farmácias nem doentes.
A maior parte das vezes os chamados genéricos não prestam para nada, e assim os doentes não melhoram. Se não melhoram têm de comprar outros que lhes tragam saúde.

Desta forma os doentes são prejudicados na sua saúde e na sua bolsa.

A maior parte das vezes os medicamentos chamados genéricos são mais baratos, logo o lucro das farmácias é menor. As boticas são assim prejudicadas nas suas receitas.
A maior parte das vezes os chamados genéricos, se não forem receitados pelo médico e não surtirem o efeito desejado, a culpa é sempre do clínico que os não receitou mas aceitou a troca, e assim fica perante o doente numa posição fragilizada. Os médicos são desta forma prejudicados pelos efeitos menos bons do remédio.

Em todo este contexto, as farmácias surgem como más da fita ao quererem que os doentes paguem menos por um medicamento que o governo se farta de nos dizer que é igualzinho aos de marca. As farmácias não têm esse direito. Como não o têm de prejudicar as farmacêuticas. E aqui é que a "porca torce o rabo".

Há interesses instalados! Das farmacêuticas e dos médicos que em muitos dos casos poderiam facilmente receitar um medicamento genérico, mas não podem "à cause des congrés", e de outras coisas de que se fala.

Por causa de todos os interesses instalados, logo saltaram abespinhados os médicos e agora o governo, que, para salvaguardar, não os interesses dos cidadãos, mas outros, porventura escusos, já fez saber que se o doente aceitar trocar o medicamento receitado pelo médico, por outro genérico, sem o consentimento prévio do clínico, esses medicamentos não serão comparticipados pelo estado. Só podemos ter medicamentos de marca, apesar do governo dizer que quer aumentar o número de genéricos receitados e vendidos. A mania das grandezas, misturada com mentiras surdas.

Abençoado País que tal governo, amigo dos governados (alguns deles), tem!

Carago (como se diz aqui na minha terra), e não há forma de os pôrmos daqui para fora?

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VAMOS ESPERAR QUE NOS PEÇAM

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SISMO EM ITÁLIA, UMA DESGRAÇA
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O sismo em Itália, 6,3 na escala de Richter, com mais de duzentas réplicas, já fez mais de 200 mortos. Desaparecidos e desalojados (mais de 50 000) são imensos. 15000 edifícios foram declarados inabitáveis, bem assim como igrejas e termas romanas.

Por via disso, a nossa Protecção Civil, já informou que em quatro horas manda ajuda.

Estamos preparados para ajudar, com todo o nosso potencial, com todo o nosso saber, com toda a nossa vontade. Temos à disposição imediata, um Módulo de Busca e Salvamento, composto por 49 profissionais de vários ramos, desde os Sapadores Bombeiros até aos Bombeiros voluntários e à Polícia de Segurança Pública, podendo ainda enviar ajuda médica e avaliação de estruturas ... se se justificar e se nos pedirem apoio, e ainda dependendo da disponibilidade de transporte!

É preciso pedir? Não se sabe que eles precisam? Quanto mais meios melhor? É uma oferta do género, se precisares de mim não me chateies?

Bem, com amigos assim, eu não pedia. É capaz de haver por aí quem se meta a caminho e só depois pergunte se é preciso.

Abençoada Protecção Civil. Quem tem uma assim, tem tudo!

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TUDO PODRE, VELHO E INCAPAZ

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IN(QUALQUER COISA)
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Meteram a mão no meu bolso, uma vez mais!

Mais uma do nosso Fisco. Desta vez deixaram prescrever quase quatro milhões de euros de IVA respeitantes ao exercício de 2004. A banca, beneficiária, agradece. Só o BCP, deixou de ter de pagar 2,2 milhões de euros.

Claro que não podemos falar de corrupção. Claro que não houve ninguém que se tenha abotoado a muito dinheirinho, nosso, para que isto acontecesse. Claro que foi só uma pequena anomalia, que pode acontecer a qualquer um e é de somenos importância.

No Fisco, coitadinhos, dizem que têm falta de meios, por isso este acontecimento. Claro que se fosse eu que não pagasse um mísero cêntimo, não haveria falta de meios para tratar do meu assunto, e teria tido, atempadamente, uma penhora a um qualquer bem, fosse ele uma sanita ou um quadro valioso ou até o automóvel da família.
Fisco, magnânimo com os poderosos, intransigente com o povo.

Será que a culpa, como é hábito nestes casos da função pública vai morrer mais uma vez solteira? Quem vai ser admoestado? O escriturário de quem ninguém gosta e que até nem faz falta alguma? Não serão estes os verdadeiro casos de corrupção, que não vão a tribunal porque não foi ninguém?

Mais uma vez, a mansidão do povo de Portugal, se vai fazer notar, ao não castigar devidamente, nas urnas que não há outro lugar, a gente que nos governa.

Pela minha parte, castigo de certeza.

Estou tão cansado desta gente toda!

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METRO BOAVISTA / CAMPO ALEGRE

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POLÉMICAS E MAIS POLÉMICAS
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Na polémica que por aí andou, e hoje está um pouco adormecida, sobre as linhas de Metro que o Porto deveria ter, e sobre a escolha entre a linha da Boavista e a do Campo Alegre, não sou a favor de uma em detrimento da outra. Antes sou a favor das duas.

Qualquer uma delas tem os seus defeitos e as suas virtudes. Qualquer uma delas é necessária à zona que atravessa. Uma não tira utentes à outra. Fazem parte de uma (mais uma) guerra entre a Câmara da cidade e o governo da República.

A polémica mais recente prende-se com o projecto que a Empresa do Metro apresentou para a linha do Campo Alegre. As críticas aparecem de todo o lado. Vozes de ilustres da cidade, levantam-se contra a proposta. A população está desta vez totalmente ao lado dos notáveis. As vozes de uns e de outros levantaram-se já no Auditório da Universidade Católica, cheio de gente a contestar o projecto. A hipótese de um abaixo-assinado para exigir que o projecto seja diferente, é mais que certa.

A proposta, apelidada por muitos de aberração, aborto urbanístico, atentado e absurdo, passa pelo enterramento da linha a partir de Lordelo, deixando à superfície a parte ocidental da linha.

Ora é nessa parte, na deixada à superfície que as opiniões se não dividem. Tem de ser enterrada!
Os custos da implementação da linha "por cima", são enormes, atrofiando toda a zona envolvente, e destruindo toda uma área privilegiada.

Não se compreende muito bem, a não ser por motivos maquiavélicos de carácter político, que tal proposta tenha sido apresentada e muito menos que não seja modificada.

É evidente, para mim, que o Presidente da Câmara vai contestar este projecto, que a não ser mudado, irá provocar mais uma guerra do género da do túnel de Ceuta, com a razão do lado da edilidade e a tentativa de aproveitamento político do lado do governo.

Esperemos pelos desenvolvimentos de mais um caso que ainda se vai arrastar por muito tempo.

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(In O Primeiro de Janeiro, 16-04-2009)

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JM
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CRIME, HE SAID. THE PRIME-MINISTER IS CORRUPT!

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CORRUPÇÃO AO MAIS ALTO NÍVEL
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A TVI mostrou para quem quis ouvir e ver, o filme onde o sr Smith disse que o nosso Primeiro é corrupto. E di-lo com todas as letras, com todos os esses e erres. Não tem que enganar, está lá preto no branco.
Que vai fazer agora o nosso Primeiro?
Que vai dizer agora a namorada do nosso Primeiro?
Que vai o povo fazer agora que se ouviu e viu a acusação maledicente.
Vamos ter processo?
Vamos ter uma crónica, no caso de o assunto poder caber no jornalismo português já que não cabe na lei, a falar do assunto que todos ouvimos?
Vamos votar noutro que não o nosso actual Primeiro?
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Noutros tempos o comentário que se dirigiria ao sr Pinto de Sousa seria, "o sr Primeiro, deve obviamente demitir-se"
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Esperemos as cenas dos próximos capítulos.

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(Também no blogue AVENTAR, onde pode ler comentários)

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JM
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A IMPORTÂNCIA DO DISPARATE

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A IMPORTÂNCIA DO DISPARATE
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Digo eu que dar importância ao que o homem diz, é disparatado. Pensar que o homem ainda tem importância é outro disparate. Já se deveria ter calado há muito, e ter-se remetido à sua actual insignificância. Hoje já nem os do seu partido lhe ligam por aí além. Pode parecer que não gosto dele, e que porventura nunca gostei, e se realmente parece é porque é verdade.
O disparate de agora não tem realmente importância, mas chateia que ainda lhe dêem alguma relevância.
Dizer que o nosso Primeiro não está a ser patriótico mas sim nacionalista, quando apoia Durão, é uma ideia que não cabe na cabeça de ninguém, só mesmo na dele, do Soares que foi amigo, quando o povo pensava que estava com ele. Ainda por cima com a conotação que a palavra nacionalista pode ter.
E isto ainda agora está a começar. Que mais o ouviremos dizer sobre os seus pares?
Será que se vão zangar as comadres?

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Também no Clube dos Pensadores, onde pode ler comentários)

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JM
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ESTOU CANSADO DESTA TRAMPA

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ESTOU MESMO MUITO CANSADO
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Os partidos, todos sem excepção, ainda não ganharam vergonha sobre este caso, e sobre muitos outros também não, e já quase há dez meses que esta trampa se arrasta. Ainda não há novo Provedor, com os dois maiores partidos a atirarem as culpas um ao outro.
É cansativo e cheira muito mal toda esta situação. Agora os senhores do partido do governo dizem que não voltam atrás com o nome já aventado, sabendo que o outro o não vai aceitar. Restam agora os outros partidos com assento na Assembleia, para ver se se arranja a percentagem necessária à resolução do caso por via deste nome.
Eu já falei de mais sobre este assunto, mas tive de voltar a ele. Será a última vez?

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(Também no blogue AVENTAR.)

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JM
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